quinta-feira, 16 de junho de 2016

Repensar a escola implica repensar as crianças, as infâncias e o processo de aprender!

           É preciso refletir sempre. E compartilhar reflexões nos faz crescer. Primeiramente, crescemos como pessoas, seres humanos. E na sequência, nos reconhecemos como educadoras de crianças, comprometidas com a exploração da ludicidade dos sujeitos.
           No dia 08 de junho, o grupo de educadores da educação infantil e anos iniciais da Escola Estadual Osvaldo Aranha, juntamente com a equipe gestora, tiveram a oportunidade de partilhar vivências e reflexões acerca das práticas pedagógicas e também, revisitar os documentos que embasam a mesma.
           De forma coletiva,  o grupo de educadores da pré-escola, dos ano iniciais e também da gestão escolar, dedicaram algumas horas para refletir acerca das suas práticas e concepções a respeito das crianças, infâncias e aprendizagens. Num primeiro momento as educadoras reportaram-se as suas próprias infâncias.
           Partindo da "cesta de aromas, sabores e cores", que continha doces que fizeram parte da infância de cada educadora e embaladas pelas músicas de Marcelo Schmidt, músico da cidade de Santa Maria, o grupo recordou o que de mais importante marcou seus tempos de criança. Após, foram desafiadas a escrever uma carta para o seu "eu criança" dando a elas mesmas, conselhos valiosos a respeito de aproveitar a infância e tudo que ela reserva e oferece.
           Depois, cada uma teve a oportunidade de ler sua carta, refletindo a respeito das crianças que hoje fazem parte da escola e do seu cotidiano. Refletiu-se então, sobre quem são estas crianças, do quanto a escola é importante quando se transforma num espaço em que a crianças é vista e significada pelos adultos.
           Diante disso, concluiu-se também que há situações vividas pelas educadoras que não devem ser repetidas com as crianças, pois os acontecimentos da infância marcam significativamente a vida adulta dos sujeitos.
           Diante das reflexões, o grupo de educadoras percebe-se disposto e comprometido com as crianças que vem para a escola e que ali se permitem brincar, vivenciar diferentes experiências e construir aprendizagens. E esse permitir, com certeza, está relacionado ao permitir por parte das educadoras. Tanto que, para que esses momentos lúdicos aconteçam para além do tempo do recreio, as turmas se reúnem todas as quartas-feiras, em torno de uma hora, para brincar livremente. Neste tempo e espaço acontecem interações, trocas e muita brincadeiras.
           Outro aspecto importante está relacionado à ludicidade. Proporcionar as crianças momentos para brincar, implica em permitir a elas viver suas infâncias e tornarem-se sujeitos mais humanos e felizes. Porque, segundo o grupo “não é o espaço físico ou a estética que fazem de uma escola um lugar agradável para querer ficar, mas sim , a sensibilidade e a doçura daqueles que dela fazem parte, ou seja, dos seres humanos que por ali circulam e permanecem!”                                                                                                                                                                                   Professora Mereci Morais 








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